A ideia é encontrar talentos nacionais de pequenos e médios estúdios e traçar uma estratégia de lançamento desses games. "Esses produtores muitas vezes não têm oportunidade de lançar seus trabalhos ou sequer sabem como veiculá-los em grande escala. Nossa meta é entrar em contato com o máximo possível desses desenvolvedores e oportunizar um meio financeiro de publicar os jogos que mais se destacarem", disse André Faure, diretor executivo da Atrativa GameHouse, em entrevista na BGS 2013.
Para se candidatar a uma parceria com a Atrativa GameHouse, o desenvolvedor precisa focar no desenvolvimento de games online casuais para PC e dispositivos móveis (HTML5, Construct e Unity) e que sejam voltados ao público feminino. Isso porque, segundo Faure, 55% dos consumidores da empresa no mundo e 82% dos jogadores da companhia no Brasil são mulheres. Algo que influencia totalmente na análise e aprovação dos projetos.
"Como todo usuário de PC é um jogador casual em potencial, esse é o nosso maior público. Elas gostam de explorar e se envolver com os games. Por isso, temos conhecimento empírico para saber os que têm potencial. Esses games precisam ter fator replay, junção de desafio da jogabilidade com satisfação, trazer o envolvimento com o interesse, experiência e motivação para agradar. Visual é importante, mas não é tudo. A monetização do jogo dentro do aspecto de design dele é de suma importância", completa Faure.
Primeiro projeto brasileiro:
A Atrativa GameHouse já tem uma primeira publicação como resultado da busca por desenvolvedores nacionais. Desenvolvido por André Chagas, "Dreamign Sarah" aposta no adventure 2D para fazer sua estreia no Brasil. O lançamento brasileiro está programado para o começo do ano que vem e o desempenho por aqui será fator decisivo para uma possível distribuição internacional. Assista ao trailer do game abaixo.
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