A patente trata de semicondutores feitos com "filmes finos altamente isolantes de nitreto de gálio monocristalino" que estariam sendo usados nos eletrônicos da Apple. É uma tecnologia bastante específica e técnica e o Venture Beat, que deu a notícia, não pôde especificar qual componente seria o "vilão" a fazer uso da tal tecnologia.
Há pontos interessantes a serem ressaltados aqui. O primeiro iPhone apareceu no mercado em 2007, há quase seis anos e só agora a Universidade está se pronunciando, sendo que faltam apenas dois anos para a patente dos acadêmicos expirar, o que vai ocorrer em 2015.
O mais irônico, talvez, seja o fato de que dois professores da própria Universidade de Boston divulgaram um estudo ano passado no qual acusavam certas empresas de se especializarem em registrar patentes sem nunca produzir nada, apenas para aproveitar os lucros dos processos que poderiam fazer depois. Os pesquisadores acusaram as chamadas "patent trolls" aos Estados Unidos até 29 bilhões de dólares por ano somente nas defesas dos processos.
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