Para chegar a essa conclusão, o especialista testou quase mil chips e cerca de 25% utilizavam a tecnologia vulnerável DES que em português significa Padrão de Criptografia de Dados. Essa tecnologia foi substituída pela 3-DES em 1998, no entanto, alguns cartões ainda utilizam a primeira.
Para explorar a falha, um hacker envia um SMS especial para o celular que irá responder com um código que poderá ou não ser quebrado. Se for possível quebrá-lo, um próximo SMS será capaz de reprogramar e fazer a clonagem do chip. Nohl, que já mostrou ter conhecimento na área de telefonia ao grampear chamadas GSM durante um evento, conseguiu reprogramar alguns desses chips vulneráveis.
Além dessa falha, o alemão descobriu um segundo problema: a possibilidade de quebrar o isolamento que protege dados sigilosos de aplicativos de pagamento armazenados no chip. Um aplicativo seria capaz de ler todas essas informações que deveriam estar seguras.
A GSMA, responsável pela padronização de tecnologias móveis, confirmou à Forbes a existência da tecnologia DES em alguns chips, mas disse que não há evidências de que a mesma falha exista nos cartões mais novos.
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