quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Oculus Rift baixa latência para 10 a 20 milissegundos (e isso faz toda a diferença)

Brendan Iribe, CEO do Oculus Rift, revelou que o último protótipo do óculos de realidade virtual tem uma latência entre 10 e 20 milissegundos, uma evolução considerável em relação às primeiras versões, apresentadas na CES deste ano, que oscilavam entre 60 e 70ms.

A latência é um ponto-chave neste aparelho: cada vez que movemos a cabeça, a resposta do dispositivo precisa ser instantânea. Caso aconteça um atraso muito grande para mostrar o novo ponto de vista, nosso cérebro percebe que "há algo errado" com o que estamos vendo, o que costuma resultar em dor de cabeça e náuseas, o grande inimigo da realidade virtual até hoje."


Abaixo dos 20ms você 'vira a chave', e seu cérebro passa a ficar confortável com as imagens. Você deixa de perceber que olha algo gerado por um computador", conta Iribe. "Estou otimista que a VR [realidade virtual] irá 'por fogo' na corrida das CPUs e GPUs, que há tempos está estagnada. As pessoas não falam mais sobre gigahertz ou cores. Eles não comparam mais uma GPU com a próxima. Isto acalmou. Com VR, porém, quando você colocar o headset e tudo se 'encaixar', você vai querer mais. Você vai querer ambientes em alta resolução, acima dos que já estão rodando hoje. Espero ver um grande salto de performance computacional nos próximos dez anos".

O Oculus Rift ganhou um aporte de US$ 75 milhões para produzir a versão final do produto, para enfim chegar aos consumidores. O novo protótipo deve dar as caras na CES 2014, então teremos a chance de conferir ele por lá. Espero que, desta vez, possamos testar com algo mais interessante (do ponto de vista gráfico) que Minecraft. O Adrenaline cobrirá a Consumer Electronic Show diretamente de Las Vegas, entre os dias 7 e 10 de janeiro.

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